Projeto moderno para prótese ortopédica

O IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo, junto com outras instituições, está criando novas próteses ortopédicas que se aproximam mais da anatomia dos ossos humanos. Os materiais que compõem essas próteses são ligas de nióbio-titânio, titânio-nióbio-zircônio. A ideia é que por meio de impressoras 3D seja possível desenvolver próteses específicas para a anatomia do paciente.

As próteses, serão confeccionadas por técnicas da manufatura aditiva ou a fusão seletiva a laser, vários materiais são sobrepostos em camadas para produzir uma peça. Isso é feito sem a existência de um molde ou instrumento. O desenho da prótese, é produzido no computador e depois confeccionado na impressora 3D.

Esse procedimento é bastante vantajoso, já que dá para combinar materiais de acordo com as suas funções. Para o projeto do Instituto, isso é uma ótima oportunidade para o uso das ligas metálicas, os pesquisadores poderão usar as melhores combinações que se igualem aos ossos humanos.

A previsão, que sejam investidos cerca de 7,8 milhões de reais e que o projeto dure por volta de três anos e cinco meses. A origem do projeto vem da falta de próteses adequadas para determinados casos, quase sempre é necessário fazer ajustes para que o paciente possa ter uma vida normal.

Atualmente, as próteses são produzidas através de processos que utilizam a usinagem, forjamento e fundição, onde máquinas são responsáveis por adaptar a peça bruta com moldes padrões. Então, durante a cirurgia para a colocação das próteses, o que acontece é que o médico precisa em muitos casos fazer ajustes para que a prótese e os parafusos se encaixem.

Com esse novo método, a partir de observações com tomografias e ressonâncias magnéticas, será possível produzir um desenho tridimensional da prótese. Elas serão idealizadas para o paciente, impressas de acordo com as dimensões dele, sem precisar fazer nenhum ajuste.